20 de dez. de 2013

Introdução

“Laura, você lembra mesmo como foi que a gente se conheceu?” – sentada em sua cadeira, Cecília virou-se para a senhora a seu lado, amiga de longa data. “Claro que lembro! Aquele foi um dos dias mais felizes da minha vida...” – ela se certificou que a amiga estava atenta ao que ela estava dizendo, pois ela tinha o olhar vago e distante. Cecília olhou para ela, com seus profundos olhos azuis, e sorriu. “ E você também se lembra de como tudo isto aconteceu?” Cecília agora dirigia o olhar para o quintal de sua casa, aonde via seus dois filhos com seu genro e nora, respectivamente, seus netos e seu marido terminando de preparar a mesa para receber o almoço que ela mesma tinha preparado, com tanto carinho. “ Como eu poderia me esquecer, Cecy...” Laura também sorriu ao chamar a amiga pelo velho apelido de infância, enquanto o rádio tocava as últimas frases daquela música que elas tanto gostavam de cantar juntas quando eram mocinhas : “E quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão? ...”



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